Patologia da Suprarrenal (Adrenal)
Via Minimamente Invasiva
Retroperitoneoscopia Posterior
Objetivo:
Tratar nódulos da suprarrenal de forma eficaz, com minima dor e rápida recuperação.
O que permite tratar:
Feocromocitoma
Hiperaldosteronismo primário (Sind. Conn)
Hipercortisolismo (Sind. Cushing)
Todas as lesões benignas < 6-8 cm
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Glândula Suprarrenal (Adrenal)
A glândula suprarrenal é um órgão do sistema endócrino, localizada bilateralmente no retroperitoneu, em intima relação com o polo superior do rim, envolvida pela gordura e fascia de Gerota, irrigada por várias artérias e com drenagem venosa para o sistema venoso central. Produz e liberta em circulação diversas hormonas. Quando há produção em excesso torna-se patológica.
CIRURGIA DA SUPRARRENAL
Como são diagnosticados os nódulos?
Incidental e Hipertensão
TODOS DEVEM SER ESTUDADOS
Os nódulos da suprarrenal são frequentemente encontrados incidentalmente ou durante o estudo da hipertensão. Todos os nódulos da suprarrenal devem ser estudados no sentido de responder a duas perguntas: É maligno? É funcionante?
Quais devem ser tratados cirurgicamente?
Depende das características
FUNCIONANTES E MALIGNOS
Todos os nódulos funcionantes (Feocromocitoma, Síndrome de Conn e Síndrome de Cushing) e todos os nódulos malignos. No caso de nódulos não funcionantes mas com mais de 6 cm a decisão terá de ser individualizada ao doente em questão.
Como operar a suprarrenal?
Via Minimamente Invasiva
RETROPERITONEOSCOPIA POSTERIOR
A via minimamente invasiva é atualmente a abordagem de preferência. Sendo a glândula suprarrenal um órgão retroperitoneal, não há necessidade de usar a via anterior (laparoscópica) e atravessar/afastar vísceras intra abdominais, com o risco inerente de as lesar inadvertidamente, para aceder à glândula. A via retroperitoneoscópica posterior é por isso a via de abordagem que privilegio. Através de três mini incisões nas costas o acesso à suprarrenal é directo, com risco mínimo de lesar outras vísceras, eficaz e de recuperação rápida.
Todos os doentes são candidatos à via retroperitoneoscópica posterior?
Nem sempre nem nunca
CADA DOENTE É UM DOENTE
Não. Tudo dependerá do tamanho das lesões e da possibilidade de serem ou não malignas. Apesar da via retroperitoneoscópica posterior ser preferível, por vezes a via aberta (laparotomia) é a melhor opção.
Podem ocorrer complicações?
Sim, mas são raras
MÍNIMAS MAS POSSÍVEIS
Todo o ato cirúrgico é acompanhado de possíveis complicações. Tanto médicos como doentes têm de ter noção que mesmo correndo "by the book", as complicações podem ocorrer. Estas podem ser intra operatórias ou pós-operatórias. No entanto, a via retroperitoneoscópica tem uma baixa morbilidade.